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Ansiedade na Adolescência: Saiba como Superar

  • Foto do escritor: Psicóloga Karen Ludwig
    Psicóloga Karen Ludwig
  • 6 de mai.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 12 de mai.

A adolescência é uma fase de intensas transformações físicas, sociais e principalmente Emocionais.


Nesse período, é comum surgirem muitos sentimentos de ansiedade, que podem afetar o bem-estar e tirar a alegria de viver.


Esse problema tem sido cada vez mais comum, principalmente pelo fato de muitas vezes não ser levado a sério. Outras vezes, o paciente não sabe nem mesmo o que é ansiedade, e nem que está sofrendo com ela.


Nesse Artigo, irei explicar o que é ansiedade, como ela surge, principais sintomas e como tratar dela. Mas, afinal, o que é ansiedade?


O que é Ansiedade?


A ansiedade é uma resposta natural do corpo a situações de estresse ou perigo. No entanto, quando se torna constante ou desproporcional, pode indicar um transtorno que requer atenção.


A atenção deve ser maior quando se trata de adolecentes, pois pode gerar traumas que podem acompanhar a vida toda!


Existem alguns sintomas comums que estão ligados a ansiedade, ao perceber a presença deles, muito provávelmente você estará sofrendo uma crise de ansiedade.


Sinais de Ansiedade em Adolescentes


Caso você seja jovem e esteja com esses sentimentos, ou ser for adulto e tiver um filho adolescente e perceber esses sintomas abaixo, procure ajuda:


  • Preocupação excessiva com o futuro

  • Dificuldade de concentração

  • Irritabilidade

  • Distúrbios do sono

  • Evitação de situações sociais

  • Sintomas físicos como taquicardia ou sudorese


Esses sentimentos muitas vezes são obtidos devido a várias situações diárias que o jovem pode estar enfrentando, tais como:


  • Pressão na Escola (Faculdade/Curso)

  • Mudanças hormonais

  • Conflitos familiares

  • Bullying ou exclusão social

  • Uso excessivo de redes sociais

  • Problemas de Relacionamento com outros

  • Desilusão amorosa

  • Ao sofrer Abuso Sexual


Todas essas indicativas podem ser de auto risco para a saúde mental e trazer consequências trágicas. Por isso, procure um profissional caso perceba algns desses sintomas.


Como Lidar com a Ansiedade na Adolescência?


Existem algumas formas e recomendações que podem te ajudar a lidar com a ansiedade na adolescência, veja algumas delas:


  • Pratique atividades físicas: Exercícios ajudam a liberar endorfinas, promovendo sensação de bem-estar.

  • Estabeleça uma rotina: Ter horários definidos para estudo, lazer e descanso proporciona segurança.

  • Fale sobre seus sentimentos: Conversar com amigos, familiares ou profissionais pode aliviar a tensão.

  • Evite o uso excessivo de tecnologia: Limite o tempo nas redes sociais para reduzir comparações e cobranças.


Mas, a melhor forma de tratar a ansiedade, é sem dúvidas procurando um profissional nas áreas de psicologia.


Será que meu filho precisa de um psicólogo?



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Essa é uma pergunta que muitos pais — talvez até você — já se fizeram em algum momento. Às vezes, essa dúvida surge silenciosa, após notar um comportamento que não era comum. Outras vezes, ela vem de fora: de um professor atencioso, de um médico cuidadoso, ou de alguém próximo que percebe algo diferente.


A verdade é que essa resposta só pode ser dada com segurança com a ajuda de um psicólogo. Mas isso não significa que você, como mãe, pai ou responsável, não possa começar uma reflexão importante agora. Vamos imaginar juntos algumas situações?


Pense no tempo... Há quanto tempo aquele comportamento diferente tem aparecido? Foi algo passageiro ou tem persistido, dia após dia?


Agora pense na sua compreensão... Você consegue identificar o que está acontecendo? Consegue dar nome ao que sente ao observar seu filho ou filha agir de determinada maneira?


E quanto às tentativas... O que você já tentou fazer para ajudar? Funcionou? Por quanto tempo?


Reflita também nas consequências... Isso está afetando o rendimento escolar dele(a)? As amizades? A maneira como ele(a) se relaciona com o mundo e com a própria família? E se isso continuar por mais meses — ou anos?


Agora pense nos contextos... Esse comportamento acontece só em casa, ou se repete na escola, com os avós, com os amigos?


Essas perguntas são como janelas — cada uma abre uma parte do universo emocional e comportamental do seu filho. E por trás dessas janelas, surgem alguns sinais que, muitas vezes, deixam os pais inquietos, como:


  • Resistência constante às orientações dos pais;

  • Explosões de agressividade, até mesmo por coisas pequenas;

  • Medos intensos, inseguranças exageradas, uma timidez que isola;

  • Dificuldades para aprender ou se adaptar à escola;

  • Dificuldade de falar sobre o que sente ou do que precisa;

  • Atitudes muito infantis para a idade — ou maduras demais;

  • Problemas com sono, alimentação ou controle do xixi e cocô.


Se você se identificou com um ou mais desses pontos, saiba: você não está sozinho. Muitos pais já estiveram nesse mesmo lugar, cheios de dúvidas, receios e, acima de tudo, amor pelos seus filhos.


Mas é importante lembrar: procurar ajuda não significa que você falhou. Muito pelo contrário. Significa que você se importa o suficiente para buscar o melhor.


Às vezes, tudo o que é necessário é uma orientação familiar. Outras vezes, a psicoterapia entra como um caminho de descoberta — tanto para a criança quanto para os pais. E não, isso não significa que seu filho ou filha seja "anormal" ou que o processo vá durar para sempre.


A grande maioria das famílias que procuram apoio psicológico se surpreende com os resultados. Descobrem recursos que nem imaginavam ter. Tornam-se mais seguros, mais conectados e mais preparados para enfrentar os desafios da vida com leveza.


Porque, no fim das contas, todo pai e toda mãe só querem o mesmo: ver seus filhos felizes, saudáveis e prontos para serem quem realmente são.




Caso tenha interesse, eu Karen Ludwig especialista em Psicologia e Psicoterapia, estou te convidando a ter uma primeira consulta grátis e aliviar essa tensão.




 
 
 

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